domingo, 19 de abril de 2009

CULTURA DE MASSA

A CULTURA DE MASSA NA HISTÓRIA No final dos anos 20 e sobremodo na década de 1930, uma série de manifestações culturais – vinculadas a uma nascente indústria de lazer – emergia poderosamente, atingindo todos os segmentos sociais do mundo urbanizado. O rádio, o cinema e a música popular avançavam a grandes saltos. Começava-se a viver, então, a chamada Era da cultura de massas. O RádioO desenvolvimento tecnológico de transmissão e recepção radiofônica, durante a década de 30, coincidiu com a idéia de publicidade comercial. Os grandes líderes da época passaram a utilizar espaços no rádio para expor suas idéias. Os nazistas estatizaram o setor, em 1933, e não se pode imaginar a figura de Hitler sem o seu hipnótico vociferar diante dos microfones. Stálin e Roosevelt também usaram o rádio com enorme talento para animar seus povos. Getúlio Vargas não apenas sabia falar com a população, mas tratou de instrumentalizar o novo meio dentro de seus objetivos políticos. O Cinema Coube ao cinema americano a primazia mundial na chamada “sétima arte”. Sendo a base da indústria, sempre aberto à inovações tecnológicas, propondo diversão e entretenimento em vez de considerações estéticas ou filosóficas, lidando com a camada mais simples dos sentimentos humanos, este cinema se tornou a “fábrica de ilusões” preferida do século XX. A Música PopularA partir de 1930, nos Estados Unidos, a música popular passou a ser um fenômeno de proporções continentais. O estilo musical em ascensão, em meados dos anos 30 era o swing, adotado pela mídia que precisava estimular a população (esmagada pela recessão desde a quebra da bolsa em 29) a consumir e se divertir.Já no Brasil a primeira gravação de um samba deu-se em 1917. A música, entretanto, era uma criação coletiva de instrumentistas, cantores e compositores que se apresentavam em bares, cinemas, festas, casas de família ou casas noturnas da capital federal. Não se pode atribuir ao samba um caráter de criação folclórica ou totalmente popular, embora tivesse raízes nos ritmos preferidos pelas camadas mais baixas (especialmente os negros) do Rio de Janeiro.

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